E acho que ninguem mais segura....

Bom dia, Betita e Paty, Apesar de não nos conhecermos pessoalmente, tiro o chapéu pela criação do movimento que adquiriu voz ativa por intermédio de vocês, que conseguiram unir um grupo de pessoas preocupadas com o nosso clube e que está percebendo que nada está sendo feito pela atual administração para melhorar a situação. Acredito que o inicio do processo de renovação foi “startado”. Há anos vejo que as mudanças elegidas pela diretoria tem tido como resultado o afastamento de associados do clube, sempre com a desculpa que o melhor está sendo feito pelos “melhores” e que está diminuição não ocorreria. Vejamos algumas destas medidas: aplicação de altas taxas na mensalidade, planos de compra de títulos pelos associados para revenderem para amigos, como se o clube não estivesse sucateado e fosse de grande apreciação, por colegas nossos, o usufruto deste ambiente, e mais uma vez, aprovado ontem em reunião mais uma medida, que com certeza vai esvaziar de vez o numero de associados. Fico claro para mim, que atualmente, quem manda no clube visa se beneficiar com o baixo número de associados criando uma pequena casta, pois as taxas ficarão estratosféricas, e posteriormente mudando as regras sobre a pessoa jurídica – Lagoa Iate Clube – em assembléia geral, ou quem sabe até, em decisão de quem permanecer no conselho, dando autonomia para que eles decidam isto por nós. Notei que em alguns retornos do seu grupo existe o descontentamento com limpeza, corte de grama, uso consciente das áreas do clube e diversas insatisfações, ou seja, falta de medidas gerenciais que os motivaram a se corresponder e mutuamente criar o espírito de “oposição”. Oposição que necessita agora adquirir gerenciamento e eleger prioridades, evitando dispersar tempo e recursos em redundâncias que esvaziem o movimento, sem menosprezar os envolvidos. Engraçado como isto deveria ser executado pelo atual conselho deliberativo mas após a reunião de ontem ficou claro que os poucos conselheiros capacitados e envolvidos na tentativa de melhorar a situação vão esgotando suas reservas em detrimento dos “circenses” que lá estavam, caso de elementos bêbados, outros que apresentaram idéias que foram a votação e os próprios idealizadores votaram contra a implantação das mesmas e elementos que pregam oposição nos 4 cantos do clube e que votaram a favor de medidas lesivas aos associados e diferente do apregoam. Uma nova oposição urge em ser criada, através de reuniões que visem realmente ser uma oposição consciente com finalidades de promover melhoras para o associado e evitem a nossa exclusão do clube. A de se observar que medidas contra este movimento de oposição vão surgir, acabo de conversar com a Betita e parece que ela será punida devido ao envio dos emails. Será que voltamos a ditadura? A liberdade de expressão acabou? Devemos nos calar e acatar ordens de ditadores? Curiosamente, me lembrei que num certo país em 1792, um certo monarca necessitava apoio da maioria dos lideres, não obstante se o resultado de suas medidas seria benéfico para a população, para tanto foi inventada uma forma de amedrontamento que lhe garantiu nunca ser questionado por ninguém. Moral da história, eles que tentem cortar nossa voz, pois a verdade de nossas palavras é que cortarão os pescoços destes “Luises”. Espero que o movimento vingue e aguardo a data e o local da reunião. Um grande abraço e meus parabéns para a Paty e a Betita e todos que não tem medo de se manifestar. Carlos Bazan Excelentes colocações Patricia! Faço minhas as suas palavras de desapontamento com a política e as condições atuais de nosso clube... Boa sorte para nós, pobres associados. Jarbas(sócio desde 2004 Olá Paty, Faço minha a tua indignação, por esse aumento de capital mas também pelo descaso na hora da Assembleia, pela falta de respostas às tuas mensagens e perguntas, indignação em relação ao caminho que pegou o LIC nessas últimas décadas. Somos sócios desde 1988 e nunca deixamos de pagar uma mensalidade sequer. Os nossos filhos cresceram brincando e praticando esportes no LIC e só uma filha ainda é considerada dependente, mas não usa o clube. Mesmo assim, continuamos pagando as mensalidades, aceitamos sem reclamar a suposta integração do preço das atividades ao valor da mensalidade anos atrás, chegando assim a pagar um valor muito alto para quem, como o meu marido e eu, praticamente não usa mais o clube. Investimos muito dinheiro no clube nesses 24 anos e me recuso a desistir dele, pois me considero que temos tanto direito nele quanto o conselho de administração e mais direitos do que associados novos. Mas, na verdade, não tenho poder de decisão nenhum e fico engolindo sapos, ficava engolindo. Porque agora, você e a Betita me deram vontade de brigar pelo que é nosso. Concordo com você e com o Carlos e venho pensando nisso há muito tempo: será que uma panela de sócios, justamente esses que sempre fazem parte "dos que decidem", não fazem de tudo para que fique só uns poucos sócios, para obterem os 50% mais um que lhes permita transformar o LIC numa marina de luxo ou vender o clube e se repartir o bolo. Quem diz que esses sócios estão pagando as mensalidades integrais em dia? Quem tem condições de pagar mais 215 reais? Eles têm? Eles vão? 440 reais para um clube que não usam? Então, fico me perguntando: será que, em vez de pagar essa quantia para o LIC, sem nenhuma garantia, como você falou, não poderíamos contratar um advogado para que ele verifique, nos estatutos, se tudo que o conselho andou impondo ao longo desse últimos anos aos associados, sem consulta prévia (ou com essa antecedência vergonhosa de 4 dias nesse caso de aumento de capital) está dentro da legalidade? Poderíamos até pagar o aumento de capital em juízo, numa conta que não chegaria até o LIC até termos uma ideia do que está realmente acontecendo. Quem concordaria em pagar uma consulta com um advogado,e, nesse caso, qual advogado? O que você acha? Abraço, Sophie Pessoal Tenho lido alguns emails trocados aqui e sou favorável em contratarmos uma auditoria/consultoria jurídica independente, assim poderemos saber se o que está sendo feito está certo ou errado. abs Antônio Gallo