domingo, 30 de setembro de 2012

Me sinto discriminado‏

Olá Nem me lembro de quando entrei de sócio do LIC. Era na época da secretaria no centro. Já estive vice-presidente do Tênis e, atualmente, participo mais das atividades do futebol e do dominó. Por conta da necessidade de continuar esta minha vida saudável no meu clube, me sinto no direito e na obrigação de pedir licença para externar o meu profundo sentimento de discriminação em relação à minha condição de sócio e que, com certeza, deve atingir todos os demais que permanecem até hoje contribuindo, não somente financeiramente, para que este clube continue sendo um fabuloso espaço social nesta querida cidade de Florianópolis. Trata-se da recente deliberação em reunião com pouca representação que aprovou uma "chamada de capital", que, como diria um ministro do Supremo Tribunal Federal julgando o "mensalão", na melhor das hipóteses se compara a um eufemismo. (*) A discriminação, no meu sentimento, se deve ao fato de que compulsoriamente estamos sendo obrigados a comprar um título patrimonial sem que se quer possamos utilizá-lo como os recentes associados podem (sem pagar taxa de manutenção), sobre o pretexto, para mim incerto e não comprovado, de sanar as dívidas da associação. Ou seja, eu ( e todos os antigos sócios) que venho contribuindo sempre, vou "ajudar" o clube sem ter os mesmos direitos dos novos associados, direitos estes que são, no mínimo, de poder se utilizar do clube com os mesmos direitos de todos os demais e não ter que pagar a taxa de manutenção enquanto se paga a totalidade do valor do título. Portanto, além de não inspirar confiança de que tal "chamada de capital" resolva os problemas financeiros não esclarecidos do clube, tal medida cria dois tipos de títulos e por conseguinte de associados. Um, que paga mais e recebe menos e outro que paga menos e recebe tudo. Para não ficar apenas na posição como se fosse do contra, o que não me considero que esteja, deixo a sugestão que: 1- Se esclareça publicamente os montantes envolvidos e a real situação financeira do clube através de uma auditoria contábil como já se expressaram vários associados publicamente; 2- Que, em caso de permanecer tal forma de "chamada de capital", este novo título adquirido tenha os mesmos direitos dos recentemente vendidos, ou seja, diretos à isenção de pagamento de taxa de manutenção durante a vigência do pagamento do título e ao uso integral das dependências do clube; 3- Que o Clube consulte os associados que estão sendo compulsoriamente intimados a participar desta "chamada de capital" se eles estão interessados em ficar com o título. Em caso negativo que o clube assuma a responsabilidade de não vender novos títulos antes de que todos estes títulos "indesejados" que estão sendo "comprados" sejam vendidos. Ou seja, o clube não poderá vender novos títulos enquanto não forem vendidos os títulos dos antigos sócios que não querem se tornar novos proprietários. Não sei se me fiz entender, mas estou a disposição para continuar o debate. Obrigado pela atenção. José Manoel Cruz Pereira Nunes 2617 * Eufemismo segundo Houaiss palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção menos agradável, mais grosseira ou mesmo tabuística

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